Chair



Quando o vazio do estômago
urge, incapaz
e a boca saliva
            a pele

E a fome embrulha a vontade
comprime as vísceras
e os dentes mordem
            a carne

Da dor, do som
os lábios alcançam
o couro cansado
            de inópia

Quando dá fome
aproximam-se os corpos
de ausência constante
            nutrindo-se

Commentaires

Bianca Burnier a dit…
Que coisa boa foi redescobrir esse teu lugar viu dona bia???
chay a dit…
bonitíssimo esse!
vamos todas nos redescobrir nas letras!
voltei também.

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