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L'éternelle envie de pleurer

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Nada dá conta da imensidão que tem sido meu coração. De um jeito muito estranho eu sinto vontade de chorar. As coisas batem fundo no meu estômago e se transformam num emaranhado de sentimentos afogados. Afogados porque não conseguem chegar à superfície para gritarem palavras chave. Para me darem pistas. O que eu guardo dentro do peito é tão múltiplo quanto o nervosismo vasto do desconhecido. O que eu guardo são fragmentos de mim, são desejos inconstantes. É a falta de entendimento, de julgamento, de propósito e de horizonte. Eu vivo. Só vivo. Faço as mesmas coisas de todos os dias: eu acordo, eu como, me hidrato, me exercito, beijo meu amor. Eu respiro fundo, eu trabalho, eu tiro os óculos pra olhar pras árvores e descansar a vista. Não há nada mais que isso. E, ainda assim, eu sinto uma vontade constante e persistente de um choro escasso. Me inundo de um existencialismo sem sentido. Cheguei até aqui com tantas ressalvas, com tanto medo, com tanta insegurança. E percebi que sou aquela