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David de Michel-Ange

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Que coisa estranha o amor, É um sopro quente que envolve o rosto, faz iluminar o sentir, dá cor pro viver e sentido pras coisas mais banais. O amor irrita e embrulha, queima e congela, remexe todos os órgãos, faz a vida pulsar tão vibrante que não cabe no peito. O amor também acalenta, sossega, põe pra dormir. O amor é loucura e afago. É possível ser tão vibrante e tão acolhedor durante tanto tempo? É possível ser essa máquina de produzir sentimentos initerruptamente, provocando os nervos e atiçando os bulbos capilares? Esse amor é o que acontece nos livros, nas novelas, nos filmes, nas séries ou existe um amor que realmente pode envolver tudo isso? A forma que olhamos o amor molda ele? De que amor estamos falando? Pra mim não parece ter fórmula mais concreta do que essa: a insanidade e a calma de gostar de alguém tão profundamente quanto gostar de si. Ou muito próximo do gostar de si. E nas milhares de aventuras que podem ser vividas nos seus tortuosos caminhos, não será a separação t