Inadaptabilité
Das coisas que aprendi recentemente:
Sou especial do jeito que sou. E sei que sou um pouco diferente. É difícil gostar de pessoas e sentir medo de não ser aceita, mas é importante ser sincera consigo mesma desde o princípio. Claro que não preciso dizer tudo sobre mim desde o primeiro momento, mas dá pra saber quando alguém se sente interessado no que falamos / dizemos e vice-versa.
Insistir com quem me faz sentir vergonha de ser quem sou é ruim. Não devo persistir nisso. Esse é o maior aprendizado dos últimos meses. Não tem nada de errado em ser como sou e, se as pessoas têm julgamento a meu respeito (errôneos ou não) e, especialmente, se querem que eu me encaixe em um formato, então preciso me retirar o mais rápido possível.
Falar é muito bom, mas os sentimentos talvez sejam os nossos melhores guias. Esse exercício tem sido importante também, porque durante meu processo de separação houve muita pouca comunicação verbal, mas muita comunicação não verbal e muitos sentimentos intensos, que me guiaram para o caminho certo.
De certa forma me parece um jeito de meditar. Observar o entorno, olhar para dentro de si e buscar as respostas no coração, ao invés de tentar exaustivamente encontrar os motivos, as raízes e as justificativas para as situações. Me parece que as respostas estão, muitas vezes, dentro de nós.
Também acho que estou vivendo um processo no extremo oposto da racionalização que me dominava. Agora sinto vontade de buscar as respostas em mim, de observar cuidadosamente meu entorno e minhas reações corporais, de me aceitar como sou e acreditar que está tudo bem se os outros não gostarem do que veem conforme me conhecem. O mais importante é saber se estou indo para o lugar que quero.
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