Prefiro o som do vem, não vem
Que o tato móvel, ignóbil
Rêvée que je t'as mangé
a commencer par tes lévres
Les petites piqûres
pour s'adapter
Me tinha em ti
Me embrulhei e até
Sumi
Das coisas que aprendi recentemente: Sou especial do jeito que sou. E sei que sou um pouco diferente. É difícil gostar de pessoas e sentir medo de não ser aceita, mas é importante ser sincera consigo mesma desde o princípio. Claro que não preciso dizer tudo sobre mim desde o primeiro momento, mas dá pra saber quando alguém se sente interessado no que falamos / dizemos e vice-versa. Insistir com quem me faz sentir vergonha de ser quem sou é ruim. Não devo persistir nisso. Esse é o maior aprendizado dos últimos meses. Não tem nada de errado em ser como sou e, se as pessoas têm julgamento a meu respeito (errôneos ou não) e, especialmente, se querem que eu me encaixe em um formato, então preciso me retirar o mais rápido possível. Falar é muito bom, mas os sentimentos talvez sejam os nossos melhores guias. Esse exercício tem sido importante também, porque durante meu processo de separação houve muita pouca comunicação verbal, mas muita comunicação não verbal e muitos sentimentos intensos, q...
Acho que a parte mais difícil, mas também a mais importante, dos términos é conseguir ter material o suficiente para entender seus padrões, qual é o seu calcanhar de aquiles nas relações. O que descobri sobre mim é que sou bastante teimosa. Obcecada. Muito autocentrada. Abraço meus demônios e às vezes me apego à eles. Descobri que meu coração é meu grande guia e que sempre que ando em desalinho com ele, me perco nas desventuras da agonia. Me perco em mim. Descobri que sou excelente em demarcar meu próprio território, em mandar, em estabelecer limites. É difícil escrever, assim, tão cruamente, as partes ruins que percebo em mim. Porque sei que equilibro muitas dessas características com parceria, comunicação e escuta verdadeira, mas não consigo deixar de pensar que o que "deu errado" nos meus relacionamentos foi exatamente minha caça constante por liberdade, pelas as coisas que acredito, por caminhar na rota que indica meu coração. Para mim, sempre teve espaço para encontrarmo...
Quando sentimos uma opressão social talvez não percebamos o quão capilarizada e subentendida ela de fato seja na nossa vida cotidiana. Com o (terceiro?) levante do movimento feminista no século XXI veio também muitas demonstrações de machismos cotidianos, as cantadas de rua, o assédio no trabalho, na escola, o estupro dentro da relação amorosa, a subjugação da capacidade feminina em ambientes antes majoritariamente masculinos, o medo do abuso sexual, a prostituição compulsória e a lista vai até onde houverem páginas para isso. As novelas estampam os relacionamentos abusivos, o empoderamento da mulher, a capacidade intelectual que temos. Está tudo aí. Mas eu nunca senti tanto poder na minha vida quanto ao dizer "não" em ser penetrada. E ninguém nunca me contou isso. Quando a penetração começou a doer no meu relacionamento heterossexual, deram rapidamente um nome: vaginismo. Ou qualquer coisa assim, existem vários nomes para dor na penetração e todos têm a ver com uma ...
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