Verbe
É absolutamente visível toda essa particularidade sua, absurda e toda essa dor corrosiva esse medo longínquo de se encarar de frente É comparável à minha talvez auto-crítica física invisível inexistente materialmente, mas de forma ou outra existe, dentro, afundada nas entranhas relembrada religiosamente É compreensível e até adorável mas de sentimentalismo e delicadeza, o mundo não quer mais nem ele nem gente gente assim, eu, e é dessa delicadeza morta desse sentimentalismo falso de todo esse amor perfeccionista e essa falta do verbo amar Porque se fala de amor se fala de querer e de gostar mas não se fala do verbo amar, não é proveitoso não é bonito o suficiente não é egoísta o bastante e o amor é esse amor mesquinho a paixão incandescente doentia recalcada com os olhos nas almas alheias com a mente nos sorrisos terceiros nos montes de mentiras que sabem todos sua cruel realidade Fale comigo do verbo amar não do amor louco, fogo, paixão e devoção eterna, diga só que pre...