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Inadaptabilité

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Das coisas que aprendi recentemente: Sou especial do jeito que sou. E sei que sou um pouco diferente. É difícil gostar de pessoas e sentir medo de não ser aceita, mas é importante ser sincera consigo mesma desde o princípio. Claro que não preciso dizer tudo sobre mim desde o primeiro momento, mas dá pra saber quando alguém se sente interessado no que falamos / dizemos e vice-versa. Insistir com quem me faz sentir vergonha de ser quem sou é ruim. Não devo persistir nisso. Esse é o maior aprendizado dos últimos meses. Não tem nada de errado em ser como sou e, se as pessoas têm julgamento a meu respeito (errôneos ou não) e, especialmente, se querem que eu me encaixe em um formato, então preciso me retirar o mais rápido possível. Falar é muito bom, mas os sentimentos talvez sejam os nossos melhores guias. Esse exercício tem sido importante também, porque durante meu processo de separação houve muita pouca comunicação verbal, mas muita comunicação não verbal e muitos sentimentos intensos, q...

O que aprendi sobre términos

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Acho que a parte mais difícil, mas também a mais importante, dos términos é conseguir ter material o suficiente para entender seus padrões, qual é o seu calcanhar de aquiles nas relações. O que descobri sobre mim é que sou bastante teimosa. Obcecada. Muito autocentrada. Abraço meus demônios e às vezes me apego à eles. Descobri que meu coração é meu grande guia e que sempre que ando em desalinho com ele, me perco nas desventuras da agonia. Me perco em mim. Descobri que sou excelente em demarcar meu próprio território, em mandar, em estabelecer limites. É difícil escrever, assim, tão cruamente, as partes ruins que percebo em mim. Porque sei que equilibro muitas dessas características com parceria, comunicação e escuta verdadeira, mas não consigo deixar de pensar que o que "deu errado" nos meus relacionamentos foi exatamente minha caça constante por liberdade, pelas as coisas que acredito, por caminhar na rota que indica meu coração. Para mim, sempre teve espaço para encontrarmo...

Choses que j'aime

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Depois de um ano, acho que consigo fazer uma lista de coisas que eu efetivamente gosto de fazer! Coisas me dão prazer no dia a dia e que são espontâneas, gostosas e fazem meu dia mais feliz. 1. Tocar violão 2. Comer bem 3. Pintar / desenhar / fazer colagens 4. Escrever 5. Me exercitar 6. Fazer programas ao ar livre, como ir ao parque ou à praia, com boa companhia! 7. Dançar!! Mas gosto mais sozinha do que acompanhada 8. Escutar música alta no fim do dia 9. Ler, principalmente antes de dormir 10. Ligar ou encontrar meus amigos e botar todo o papo em dia 11. Dormir no mesmo horário e acordar disposta no dia seguinte 12. Estudar e me aperfeiçoar em novas línguas Essa lista é sujeita a alterações, mas que gostoso saber todas essas coisas sobre mim!

Bala

 - Acha que devemos nos beijar? A cena: eu e você sentados no seu sofá às 6h da manhã. Ainda estamos agitados do efeito da bala e minhas costas doem perto da lombar. Minhas pernas estão em cima das suas e suas mãos se ocupam de uma tijela com frutas que você cortou há cinco minutos atrás. Nossos hálitos cheiram a manga fresca. - Sim. - você me responde. E ri. - Também acho que sim. - respondo - Mas espera. Levanto as duas pernas, subo o tronco, passo a perna esquerda por cima das suas e me sento no seu colo, de frente. - Quero antes sentir sua respiração e seu pulso. Antes de terminar a frase, encosto minha mão no seu pescoço e procuro seu pulso com dois dedos. Ao mesmo tempo, aproximo meu rosto do seu, te olho nos olhos, e respiro sua respiração. Sinto que seu cheiro entra em mim e faz um passeio pelas minhas veias. Enquanto passa pelo fluxo do meu corpo, arrepia meus pelos e me faz prender o ar. Seu pulso? Tão rápido. Certamente das substâncias ingeridas combinadas com a...

Un compliment au temps

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Este é um agradecimento ao tempo. Ao tempo que me faz cada vez mais sábia, que me ensina sobre mim mesma. Hoje, 1 ano, sete meses depois, descobri que vivi numa tensão horrível entre 2020 e 2023. Só hoje. E só o tempo pôde me ensinar isso. Indiscutivelmente sou mais feliz, mais livre, mais leve. Sou a melhor versão de mim mesma. Conectando, rompendo laços, não me sujeitando ao que não quero. Me aperfeiçoando nas minhas falhas, corrigindo meus comportamentos. Agradando menos, me permitindo mais. Escutando meu coração, preservando meus amores. Mal posso esperar para encontrar a Beatriz de 40, de 50, de 60. Caminho para ser minha própria mestra. Ao meu lado, carrego todos que me permeiam, que me nutrem. E carrego meu amor próprio, cada vez mais cristalizado, adornado.

Un hommage à l'amour

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  Eu queria saber explicar o amor. Dissecá-lo em pedacinhos e analisar suas fórmulas e caminhos. Queria poder entendê-lo na sua profundidade, estudá-lo dia a dia e, depois de anos isolada numa cabana, surgir com as diretrizes que guiam minha forma de amar. Mas, felizmente, o amor é um mistério sem fim, como um oceano. E pode ser sentido de tantas formas, com tantas pessoas e em tantos momentos que faz com que as variáveis sejam infinitas e absolutamente absortas. O único jeito de desbravá-lo é vivendo sem ressalvas, sem medo, sem hesitações. É permitir que o sentimento possa florescer no peito, que ele amadureça lentamente para que, na hora certa, possa ser mordido e ofereça a doçura que o tempo lhe concedeu. Que sorte a minha a de confiar no amor. Sorte de me permitir morrer e nascer pelo e para o amor. Acho que é o descontrole do amor que o faz viciante e me dá mais vontade de experimentar tudo o que ele pode oferecer. Por isso penso em formar uma família; imagina a explosão de a...

l'obsession

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  Tem um perfil de pessoas (no caso o meu), que fica obcecado pelas coisas. A obsessão pode ser muito incrível quando te leva pra uma nova profissão, quando te faz se mudar de país, quando faz você aprender uma nova língua ou desenvolver uma nova habilidade, mas ela tem um grande ônus que é te cegar. Na mesma medida que você precisa ignorar tudo ao redor para focar num objetivo e alcançá-lo, às vezes também esse hiper foco te faz não perceber detalhes importantes e coisas que deveriam ter sido levadas em consideração. Mas, bem, esse é o preço a pagar. Sou obcecada em me relacionar, também. Nitidamente. Talvez isso tenha a ver com o fato de que sempre achamos que o tempo melhora as coisas, que as coisas se acertam, que, assim como nossos pais e avós, o amor consegue se perpetuar de forma silenciosa e lenta. Ledo engano. Observar de fora relacionamentos não nos dá a menor ideia de como é se relacionar quando se está dentro de um. Muitas das crenças provavelmente foram 50% observação ...